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A Visão Remota, cujo termo original em inglês significa Remote Viewing, é a prática que permite buscar impressões de um alvo distante, longe da visão física do ser humano, utilizando meios psíquicos. 

O termo "Remote Viewing" foi criado pelos físicos e parapsicólogos Russell Targ e Harold Puthoff, do Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford, e permite a um observador usar sua própria capacidade psíquica para identificar informações de determinado local, objeto, pessoa, etc., mesmo que estes alvos estejam longe da visão física do observador.

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Seria semelhante a sensação que temos quando abrimos os olhos após uma noite de sono e tentássemos recordar sobre um sonho ocorrido durante este período.  A visão remota clássica é feita em tempo real sendo um processo totalmente consciente, embora alguns praticantes informem a possibilidade de cruzar a linha do tempo e serem remetidos ao passado ou futuro, dependendo da localização do alvo desejado.

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A técnica se distingue de outras formas de clarividência pois seguem um protocolo rígido, desenvolvido em um centro de pesquisa norte americano, na década de 70, e foi utilizado para fins de espionagens psíquicas.

​​A visão remota (RV-Remote Viewing em inglês) foi um trabalho desenvolvido no S.R.I.– Stanford Research Institute entre os anos de 1972 e 1990, e depois no SAIC– Science Applications International Corporation entre os anos de 1990 até 1995. Foi o único programa na história do campo de estudos da parapsicologia, a longo prazo, conhecido por ter sido financiado pelo governo dos EUA (especificamente o Departamento de Defesa de diferentes agências de inteligência, como a NSA e CIA). 

 

A razão de sua criação foi movida por um interesse em aplicações objetivas e práticas, ou seja, o uso de faculdades psíquicas para operações de inteligência, trabalho este classificado à época como "Top Secret". No entanto, a ação direta do Congresso dos EUA induziu a uma "desclassificação" de vários documentos secretos, bem como a uma avaliação dos 24 anos de seu patrocínio pelo governo, programa conhecido como STARGATE, e daí surgiu a facilidade de acesso a estes conhecimentos.

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O trabalho no Stanford Research Institute (Instituto de Pesquisas Stanford) foi iniciado pelos físicos Hal Puthoff e Russell Targ, com foco em alguns poucos indivíduos talentosos em parapsicologia, como o artista de New York, Ingo Swann, e o ex-comissário de polícia Pat Price. Alguns testes com estes indivíduos produziram um dos resultados mais incríveis que se poderia ter dentro de um centro de pesquisa. Por exemplo, Swann sugeriu tentar a visualização remota do planeta Júpiter, antes que a sonda Pionner X da NASA fosse enviada para fotografar o planeta gigante. Para sua surpresa, ele relatou ter visto um anel em torno do planeta – que parecia bastante contraditório com tudo o que se sabia sobre Júpiter até então, no entanto, Targ e Puthoff mencionaram a declaração de Swann em seu relatório, e, logo depois, as fotos tiradas pela nave Pioneer X mostraram que realmente havia um inesperado anel ao redor do planeta Júpiter como previsto por Swann.

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Veja o documento integral no site da CIA que comprova toda a história acima clicando aqui.

A história da Visão Remota

Pat Price, em sua primeira tarefa de “espionagem psíquica” sobre os soviéticos, simplesmente visualizou, através de coordenadas geográficas que lhe foram cedidas, todas as instalações de Pesquisa & Desenvolvimento da antiga União Soviética. ​Price passou então a descrever (e desenhar com detalhes surpreendentes), uma grande estrutura existente no local das coordenadas.​​​

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Os primeiros relatórios públicos (ou seja, não classificados) dos experimentos de Visão Remota no SRI, incluindo mais de 50 ensaios com Price, Swann e alguns outros participantes, renderam evidências sólidas e de qualidade sobre a realidade do funcionamento da técnica de Visão Remota.

Veja o documento integral no site da CIA que comprova toda a história acima clicando aqui.

Os cientistas que desenvolveram este programa afirmaram que, seguindo rigorosamente o protocolo, é possível que qualquer um desenvolva a capacidade de acessar informações que estejam no presente, no passado ou no futuro, isto porque de acordo com eles as informações estão armazenadas em uma outra realidade do espaço/tempo a qual eles deram o nome de Matriz (ou Matrix em inglês).

Para entendermos melhor este conceito, vamos usar como exemplo o filme “The Matrix”, de 1999, e que abordou a ideia da existência de duas realidades. Ele começa exibindo o cotidiano de Thomas Anderson, o protagonista vivido pelo ator Keanu Reeves. Em um certo momento do filme, ele é colocado em uma situação onde precisa tomar uma difícil decisão que mudaria totalmente o rumo de sua vida. Na fatídica cena, um desconhecido chamado Morpheus, vivido pelo ator Laurence Fishburne, apresenta ao nosso protagonista duas pílulas e diz: “Se tomar a pílula azul, a história acaba, e você acordará na sua cama acreditando no que quiser acreditar. Se tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas, eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho”.

A “toca do coelho” significava justamente a existência de uma outra realidade a qual Anderson não imaginava existir. Penso que da mesma forma deveríamos agir em relação ao psiquismo, sempre procurando não nos fecharmos em pseudoverdades que certamente trariam prejuízo ao nosso próprio desenvolvimento psíquico.

 

Como disse o grande filósofo alemão Immanuel Kant:

“O sábio pode mudar de opinião. O ignorante, nunca.”

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